Nesta edição, a hibridização entre texto e imagem se faz presente. Seja nos ensaios que articulam elementos visuais e poemas, seja nas análises de obras que unem escrita e experimentações gráficas, essa confluência amplia novas formas de criar, pensar e produzir conhecimentos e saberes, pois “Produzir arte hoje é operar com vetores de um campo ampliado. Um campo que se abre ao entrecruzamento das diversas áreas do conhecimento, num panorama transdisciplinar, sem prejuízo de sua autonomia e especificidade enquanto prática da visualidade”. Assim, abrimos a revista com o artigo de Clara Lima e Micaela Cavalcante, que nos transporta para a aula de Artes reinventada pela afetividade. As experiências relatadas como oficineiras mostram que a presença sensível do/a educador/a pode romper a rigidez das práticas tradicionais, criando espaços de aprendizagem mais humanizados e significativos, onde vínculos e trocas se sobrepõem à mera transmissão de conteúdos. Na sequência, Isabel Cristina Baú Or...
Nesta edição da Revista 1i, apresentamos uma novidade: a adição da categoria narrativas como possibilidade de submissão. Entre as produções aceitas nessa nova categoria estão histórias em quadrinhos, contos, crônicas, poesia e prosa. Acerca das publicações presentes, reunimos temáticas e linguagens artísticas múltiplas, explorando diferentes níveis de profundidade conforme as preferências de seus autores. Esse número conta com 7 artigos, 7 ensaios visuais, 2 narrativas e 1 entrevista com a ex-aluna Maria Mars. O artigo inicial, escrito por Assíria Leite Coelho e Bruno Póvoa Rodrigues, explora as obras de Umberto Eco, Obra Aberta e A Definição da Arte , destacando conceitos como a interpretação unívoca de Benedetto Croce e a formatividade de Luigi Pareyson. Eco propõe uma visão dinâmica e pluralista da arte, onde o significado evolui com o observador e os contextos sociais, culturais e históricos. Essa perspectiva desafia visões tradicionais, afirmando que o valor da arte reside e...