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v. 2 n. 1 (2024)


A terceira edição da Revista 1i promove um diálogo acerca de diversas linguagens artísticas, onde cada autor determina sua temática e se aprofunda de acordo com sua percepção e interesse. Nesse espaço serão apresentados 5 artigos, 1 ensaio textual, 5 ensaios visuais e 1 entrevista com a ex-aluna de Artes Visuais Lorena Rosa.  
O primeiro artigo, escrito por Rebecca Emília de Andrade Mioto, aborda a pintura e se embasa nas técnicas pictóricas pioneiras nas obras de William Turner em comparação às do artista Claude Monet. Para isso, são utilizadas as obras The Thames above Waterloo Bridge e Waterloo Bridge, London, at Sunset, pintadas, respectivamente, pelos artistas William Turner e Claude Monet. 
Em seguida, o texto apresentado é de Jéssica Mendes Vilela, em que também utiliza a pintura como meio de pesquisa. Aqui a autora se aprofunda nas questões socioculturais a respeito da representação imagética do parto e pondera sobre o distanciamento da mulher enquanto autora do “parir” e seu renascimento a partir do parto humanizado.  
No terceiro artigo apresentado, João Lucas Luz propõe uma análise simbólica do conceito de Camp. Para isso, autor analisa a relação entre a estética Camp e as expressões artísticas queer a partir da obra Paris is Burning (1965) de Jennie Livingston, das ilustrações de Tom of Finland e Bob Mizer a partir de 1960, e do filme Pink Flamingos (1972) de John Waters. 
Seguindo a concepção de símbolos, o trabalho de Assíria Leite Coelho e Bruno Póvoa Rodrigues aborda a simbologia da cor vermelha na obra Vidas Secas de Graciliano Ramos. Os autores usam a ambientação e o universo narrativo de Graciliano Ramos para interpretar a relação entre o vermelho e o limbo vivido pelos personagens entre a vida e a morte. 
No quinto e último artigo apresentado, temos uma continuação com a temática literária, nesse caso, Isabella Flávia aborda a ilustração no contexto de histórias de terror. Para isso, explora-se o romance O Demonologista de Andrew Pyper, em conjunto com as ilustrações de Gustave Doré. Além disso, a análise também expõe como o trabalho de Doré influencia de maneira fundamental a pesquisa da autora no Programa de Iniciação Científica Voluntária (PIVIC), realizada dentro da área das Artes Visuais. 
Em seguida, é apresentado o primeiro ensaio textual publicado na Revista 1i, sua autoria é de Hanelle Machado Tavares de Camargo. A autora apresenta como recursos sensoriais e estéticos são utilizados para ditar ritmo e a passagem de tempo na narrativa da animação Alice no País das Maravilhas, de 1951.  
Continuamente, são apresentados os ensaios visuais. O primeiro, Singularidade no Caos, de Daiara Greice, é uma investigação da temporalidade urbana onde a artista faz uso da técnica de fotografia em longa exposição e ICM para a captura dos rastros de movimentos.  
O ensaio seguinte, chamado Presença: Registros da história, é da artista Micaela Cavalcante. O trabalho tem como principal objetivo a fotografia documental e registra os atos em defesa da democracia e a educação na cidade de Uberlândia durante o segundo semestre de 2022. 
O terceiro trabalho visual, Apagamento, é um ensaio fotográfico que aborda a temática da morte e da memória, oferecendo outra perspectiva de olhar a vida. Para isso, a fotógrafa Camila Branco Ribeiro faz uso de imagens em movimentos e borradas, como se atiçasse o mistério e a curiosidade do espectador.  
A ideia de memória continua presente no trabalho (DES)CONSTRUÇÕES: Um processo investigativo sobre corpo, casa e memória de Allan Rosário Martins, mas dessa vez sob uma nova perspectiva. Neste trabalho, o autor busca dialogar com questões de abandono e exílio do corpo negro se apropriando de espaços de casas em ruínas a fim de criar um processo de busca pela origem desse corpo e construir relações entre a memória e a identidade.  
O último ensaio visual é chamado Eternidade, sua autoria é de Ana Luísa Guimarães. O ensaio é composto por uma série de autorretratos, em que a artista apresenta sua imagem semi nua junto a rolo de lã vermelha. A obra procura refletir sobre o desenrolar de tarefas cotidianas quando se está vivendo em um estado depressivo, como o que a autora descreve estar vivenciando.  
A revista se encerra com uma entrevista da ex-estudante de Artes Visuais Lorena Rosa, mestre em História, pesquisadora, professora de artes na educação básica e artista.  Vamos entender como foi a trajetória de Lorena, passando por suas vivências artísticas e profissionais antes, durante e após a graduação. O diálogo foi conduzido por Allan Rosário Martins, que participou juntamente a Hanelle Machado e Micaela Cavalcante na produção do roteiro. 

Ana Julia Magossi e Micaela Cavalcante.



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